quinta-feira, 13 de março de 2008

reencontro


no decorrer da nossa adolescência, e juventude, fazemos amigos que passam a ser os nossos "melhores amigos". amigos que nos acompanham durante toda a vida, mas com o aparecimento de novas pessoas, namoradas/os dos amigos, o grupo começa a crescer, e olhamos para ele como uma grande família inseparável. mas como na vida nem tudo o que planeamos acontece, chega a altura em que os amigos inseparáveis separam-se!!!!!
uns casam, mudam de cidade, outros casam e adquirem uma vida própria que muitas vezes não é compatível com os amigos, outros mudam de cidade por motivos profissionais, e outros casam com pessoas que por acaso não gostam dos amigos.
inevitavelmente o grupo de amigos “desaparece” ou melhor entra em "hibernação”.
os anos vão passando e fazemos outras amizades, passamos a conviver mais com os colegas de trabalho, temos outros interesses e “esquecemo-nos” por completo dos antigos amigos.
mas pelo inevitável e talvez por culpa da sociedade em que vivemos, ou por outros motivos chega o "terrível" momento do divórcio. não quero dizer com isso que todos os casais se divorciam.
os nossos novos amigos tentam consolar-nos pela “tragédia” que bateu a porta, os familiares “choram” pelo sucedido, os conhecidos chegam e dizem “não sabia, que pena!”, e muitos outros lamentos batem a porta, alguns por consolo, outros por sadismo.
é nesta altura que começa a aparecer os “melhores amigos”. devido a distância, muitas vezes aparecem passado algum tempo por não terem conhecimento do sucedido.
mas o maior espanto, é que os “melhores amigos” também estão divorciados.

ironia do destino o “casamento” separou e o “divorcio” uniu.

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