terça-feira, 18 de março de 2008

reconciliação


todas as roturas, independente da sua natureza, são sempre dolorosas. o divórcio não é excepção. a monotonia diária, a falta de dedicação de uma ou ambas as partes, as intrigas causados por familiares, a falta de comunicação, as "escapadinhas", levam que a separação seja uma solução para os problemas.
antes de chegarem ao ponto de separação, o casal vai tentando todas as hipóteses e mais algumas para manter o casamento de pé todas. mas antes de chegarem ao ponto de rotura total, fazem-se promessas e exigências. apesar de os conflitos serem causados pelas duas partes, há sempre uma que é mais culpada, e essa faz a mea-culpa e diz "vou mudar", mas todos sabemos a partida que ninguém muda, porque é renegarmos a nossa essência, podemos sim quando existe vontade adaptar-nos, mas mudar nunca.
entramos nos estágios de "salvação", que é vamos começar tudo do zero, como se nada tivesse acontecido. retomamos a uma vida de "família feliz" em que tudo são boas vontades e entre ajuda. tira-se a mesa depois das refeições, ajuda-se na limpeza diária, temos cuidado não deixar a roupa fora do local, especialmente na casa de banho. só que o estado de alegria dura na melhor das hipóteses 2 meses. ao final de tempo volta tudo ao mesmo, ou melhor ficam ainda pior. começam outra vez os conflitos, que tomam cada vez maiores proporções, discute-se de tudo e sobre tudo, chama-se a parceira os nomes mais atroz que nos vêm a memória, tendo ferir o mais possível, como se de uma competição de "adjectivos caluniosos" se trata-se, chegando em alguns caso a violência física. é aqui que entra a palavra "divorcio", o que significa o ponto sem retorno.
a partir deste momento não há terapia ou influências externas que salve o casamento. só uma excepção, salva o casamento, mantém o casal junto mas não unido, são os filhos, elementos pelo quais essencialmente para as mães são motivos para este e outros sacrifícios por mais duros que sejam. só que agora não é um casamento são duas pessoas que partilham a mesma casa como se de um hotel se trata-se, vivendo num clima de "cortar-a-faca".
a maioria das reconciliações não são mais do que isso, porque o clima esta de tal maneira estragado que qualquer diferendo é motivo de brigas.
por isso o divórcio é sempre solução neste casos.

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