quinta-feira, 6 de março de 2008

recaida




apesar de divorciado não implica que também não tenha as minhas ilusões sobre o amor. encontrei este texto num blogue que achei que devia transcrever por trazer muitas recordação de um tempo "passado".

cinco sentidos
"primeiro foram os olhos que te trouxeram até mim. devagar… devagarinho surgiste tu, vindo do nada e ocupando de forma avassaladora a tela da minha vida. olhei-te. observei-te. admirei-te. apreciei-te. entraste-me na retina e não mais de lá saíste. Depois ouvi-te... não foram palavras que escutei, foram acordes de harpa que fizeram retinir todas as campainhas do meu corpo, que embalaram as minhas células numa valsa de saltos altos à luz da lua. inalei-te… a que cheiras tu, meu amor? que aroma é esse que se desprende de ti e como um néctar dos deuses me envolve nessa tua sedução. que fragrância o teu corpo emana que se evapora para o meu corpo e que deixa a tua presença em mim? toquei-te…que textura tem a tua pele? não é seda, porque esta é magnífica e fria e o teu corpo é maravilhosamente quente. não é linho, porque este é sublime e áspero e tu és sublimemente macio. provei-te… no teu beijo há a luxúria do mais glamoroso vinho, há o requinte do mais caro champanhe, há a doçura da mais delicada sobremesa. senti-te… e da troca de olhares, no gosto dos beijos, no toque de peles, no aroma dos corpos suados… apaixonei-me…"

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