quarta-feira, 19 de março de 2008

contos de fada


durante a nossa infância, somos todos brindados com múltiplas histórias, vulgo "contos de fada", em que o conteúdo baseia-se sempre no mesmo principio: depois de um período difícil, existe sempre um final feliz. é a princesa que beija o sapo que se transforma em príncipe, é a jovem envenenada que é beijada pelo príncipe e acorda, e outras tantas que é me difícil descrever em tão pouco espaço. essas histórias são contadas vezes sem conta que criamos a ideia que a vida é um conto de fadas. interiorizamos modelos de família, de bem estar, de relações, que na pratica nem sempre são assim. o que nos levam no decorrer da vida a sentirmos muitas vezes frustrados porque por exemplo a vida que vivemos não entra no modelo que nos foi incutido com os ditos "contos de fada".

mas não só os contos de fada nos estabelecem padrões de vida e de comportamento, também a sociedade que estamos inseridos, é fértil em criar modelos, é quem os contraria é visto como anormal., só que esses talvez estivessem bem estruturados para os anos 50 e 60 do século passado.

com o avançar do tempo e o desenvolvimento da sociedade actual, ficaram ultrapassados, mas muitas pessoas ainda seguem estas directrizes como se de actuais se tratassem. a participação cada vez maior da mulher na vida profissional, implicou que o modelo do casal do século anterior fosse por agua abaixo. vemos cada vez mais mulheres inseridas nas empresas e cada vez com menos tempo livre para o casal e família.

hoje para manter-mos o conto de fadas na maior parte das vezes temos que fugir dos modelos tradicionais, e tentar-mos criar o nosso próprio modelo. o tempo em que a mulher era a dona de casa e o homem o chefe de família, está ultrapassado. é cada vez mais frequente ver "casais" viverem em cidades separadas e encontrarem-se ao fim de semana. há dias atrás li uma situação vivida muito no mundo empresarial cada vez mais competitivo, em que a dedicação que é necessária despender no trabalho, falava de casais que moravam no mesmo edifício em andares separados e só se viam duas ou três vezes por semana. por isso que anormal tem de cada casal criar o seu modelo próprio para manter a união.

P.S. todos os modelos não tradicionais, implicam duas máximas que não podem ser quebradas colocando em risco o sucesso do modelo - lealdade e fidelidade.

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