sexta-feira, 14 de março de 2008

infidelidade


uma das causas mais frequentes dos divórcios, são as traições. entende-se por traição, a infidelidade não só por actos finalizados, mas também por tentados e não conseguidos.
a instituição casamento implica partilha. e como diz o ditado é para o melhor e para o pior, e quando tomamos esse passo, imaginamos que é com a pessoa com a qual achamos que queremos partilhar esses momentos.
então porque cometemos o acto de infidelidade, quando estamos a trair o parceiro estamos a renegar tudo aquilo em que supostamente acreditamos. manter o casamento, quando se tem “affairs” extra conjugais. ou encontramos pessoas com mais atributos ou o parceiro já não nos satisfaz. mas se as afirmações que atrás referi são verdadeiras, de quem será a culpa? o porque da insistência do património “casamento”? para mostrar a sociedade que “aqui” existem um casal? para manter uma criada em casa a criar os filhos e tratar das lides de casa? para manter “esta” que está certa, porque as outras nem sempre aparecem? no fundo, é cómodo não alterarmos o status-quo?
por todos esses motivos penso que quando cometemos a traição não estamos a trair o nosso parceiro, mas sim a nós próprios. porque talvez não temos carácter suficiente para admitir que a situação não é correcta e não existe coragem para a mudança.

P.S. – este texto não tem sexo, serve para o marido como para a esposa. se neste momento tenho este estatuto, não foi por obra e graça do senhor, foi porque também ERREI.

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